terça-feira, 2 de junho de 2009

Smartphones, Smartbooks, Netbooks, MIDs. Why bother?

A humanidade sofre de um triste vício em rótulos. Tudo precisa ter um nome, um lugar, umas espécie, uma casta, um filo. Acredito nos objetivos científicos desta classificação compulsiva, mas será mesmo que nós temos que trazer isso para coisas tão banais como a computação móvel?

Depois da diversificação dos processadores de baixo consumo, impulsionada por netbooks e smartphones, hoje sobram perfis de consumo e processamento para qualquer necessidade que se crie. E esse ambiente propício fez nascer inúmeros meios-termos que borrarm por completo a linha entre espécies. Pra citar alguns, sem pretender esvasiar a lista: N800, HTC X7500, Vaio P, Ideapad S12, etc.

Estes aparelhos emprestam um pouco de cada paradigma para encontrar um nicho próprio, e são ótimos exemplares em seus limbos tecnológicos.

Pra resumir meu ponto, se alguém botar na minha mão uma tela capacitiva AMOLED WVGA motorizada por um Tegra com Output de 1080p e a costumização do Android do HTC Hero, podem chamar de "terezaphone" ou "superawesomebook" que eu não ligo.

Então, vai meu recado para os grandes players do mercado: parem de pagar o marketing para pensar em novos nomes para velhas coisas, e usem este dinheiro para embarcar alguns culhões nos próximos lançamentos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário